sexta-feira, 24 de maio de 2013

AS VÍTIMAS INVISÍVEIS

 
Para sofrer não existe idade mínima. Em meio ao tosco debate sobre a diminuição da maioridade penal no Brasil, escapa aos observadores a geração invisível de vítimas jovens do crime no país. Uma reportagem desta edição de VEJA dá voz a esses “órfãos da impunidade”. Eles representam os milhares de crianças e adolescentes brasileiros que perderam os pais para as balas assassinas de criminosos, muitos deles menores de idade que destruíram famílias inteiras e nunca pagaram devidamente por seus atos. A reportagem mostra que, por uma cruel inversão de valores, existem centenas de entidades de direitos humanos prontas a minimizar a responsabilidade dos assassinos no Brasil e poucas dedicadas às vítimas. Sua atuação se soma a uma legislação penal feita com o mesmo objetivo de aliviar a culpa de quem aperta o gatilho de uma arma apontada para a cabeça de uma pessoa já rendida e passiva ou de quem narra como banhou uma vítima em álcool e lhe ateou fogo em seguida, irritado com o fato de ela ter apenas 30 reais disponíveis para sacar no caixa eletrônico. É revoltante. Os repórteres de VEJA mostram também que a crueldade dos criminosos não pode mais ser perdoada por sua idade ou pelas condições sociais. Não. Chega. Basta. Em um número crescente de crimes, o que se nota é que os bandidos são mais ricos do que suas vítimas. Eles usam roupas de grife e andam em carros esportivos importados. Portanto, nem a estúpida tese de que o crime no Brasil cumpre uma função “Robin Hood” se sustenta mais. Ninguém por aqui rouba e mata para aplacar a própria fome ou a da família. A economia vive um período de pleno emprego. Qualquer um que queira ganhar a vida honestamente tem todas as oportunidades para fazêlo. Os facínoras roubam, torturam e matam suas vítimas indefesas nas cidades brasileiras não porque precisam — mas porque podem. Eles têm a certeza das penas brandas, das atenuantes, quando não da impunidade. Os policiais contam que, quando menores, os assassinos zombam deles ao ser presos, recitando capítulos das leis que garantem sua volta às ruas. Uma vez reveladas as atrocidades cometidas contra inocentes desarmados, os bandidos de qualquer idade sabem que logo aparecerão seus defensores, pondo a culpa na sociedade, na má qualidade da educação ou nas injustiças do capitalismo. É intolerável. Nenhuma nação se viabiliza sem garantir segurança a seus cidadãos, que só querem trabalhar e criar os filhos para que cresçam como pessoas honestas e produtivas. Qualquer sociedade se deteriora quando põe a culpa em variáveis abstratas, em circunstâncias que podem ser mudadas apenas por “uma revolução social”, enquanto fecha os olhos à culpa individual de quem puxa o gatilho ou joga o isqueiro aceso sobre a vítima encharcada de álcool. Isso é conversa de esquerdista do século passado. O que os brasileiros exigem é paz e sossego para trabalhar, para andar nas calçadas sem temor, para conversar com os parentes e amigos na varanda de casa sem estar na mira de algum predador, seja qual for sua idade, certo de que, se vier a pagar pelo crime, o preço será infinitamente menor do que o infligido à vítima e sua família. Passou a hora de o Brasil reagir a essa calamidade. Veja 08-05-2013

quinta-feira, 10 de março de 2011

SOLIDARIEDADE - Como vai a sua?

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!!!

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de
um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!! 

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF ( Prato Feito ) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos céus, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou, durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um....
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido... 
Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho: 
'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'
( História verídica )
Mateus 25
35 Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes;
36 estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.
37 Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?
38 E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39 E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
40 O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Adaptação de palestra do Dr. Içami Tiba

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é permanente.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa orientar certo e corrigir as condutas derivadas de um comportamento errado. Queimou índio pataxó, a pena ( condenação judicial ) deveria ser passar o dia todo ajudando em hospital de queimados.

4. É preciso averiguar se o filho fala a verdade. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la? A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe não deveria alterar as regras elaboradas com o pai ( nem as punições também ) e vice-versa. Se o pai ou a mãe não autorizar o filho(a) ir a um passeio, o outro não deve interferir. Tem que haver respeito, ou possivelmente se estará criando um delinqüente.

6. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se quiser comer, saberá a hora, e o adulto é quem tem que dizer qual é a hora de se comer e o que comer.

7. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não deve simplesmente repetir, decorado. Precisa entender.

8. É preciso transmitir aos filhos a obrigação de se produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não devemos aceitar apenas a média exigida pelo colégio: não devemos nos conformar em alcançar somente 70% de nossa capacidade.

9. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque muitos adolescentes estão em busca de prazeres inconsequentes.

10. A gravidez indesejada é e será sempre um transtorno na vida de pais despreparados e filhos sem estrutura familiar.

11. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem é dependente, agride seus pais para sair de casa afim de fazer uso da droga . Os pais não devem aceitar as agressões nem se submeterem às ameaças. Tem que exercerem autoridade e resistência firme.

12. Os pais que são incompetentes para confrontarem o filho. Se soubessem fazê-lo, o filho os respeitariam. Como o filho sabe que eles não tem autoridade, não os respeita.

13. Se o pai ou a mãe ficar nervoso(a) porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso(a) e, por isso, não quer conversa por enquanto. Enquanto isso, o videogame, os passeios, a balada, ficarão suspensos, até decidir o que fazer.

14. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

15. Não se deve prometer presente pelo sucesso, sucesso é obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser gentil é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhar um carro após o vestibular, deverá perder se for mal na faculdade.

16. Bem ou mal quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

17. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

18. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

19. Professor de verdade é Mestre e tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

20. Pais e mães não devem se valer do filho, apenas por inabilidade ou indisposição de aprenderem coisas novas. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Muitos pais precisam usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

21. O erro mais freqüente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

22. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família ou pisoteados por ela.

23. “Cair na lábia” do filho é criar um marginal. Filho pequeno não deve dar palpite em coisa de adulto. Se ele pudesse opinar sobre qual deveria ser a geladeira a ser comprada, teria que mostrar qual é o consumo ( KW/h ) da que ele indicar. Se pudesse dizer como deve ser a nova casa, teria que dizer também qual é o seu custo benefício do valor total.

24. Dinheiro 'fácil' para o filho é prejudicial a ele. Mesmo que os pais tenham muito, precisam controlar e ensiná-lo a utilizar.  

"Pais que levam o filho à igreja, não vão buscá-lo na cadeia!"

Provérbios 22:6 Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.

GESTOR OU PASTOR?

Gestor cuida de coisas, pastor cuida de ovelhas.

Gestor visita obras, pastor visita ovelhas.

Gestor administra os negócios, pastor alimenta as ovelhas.

Gestor comanda de sua mesa, pastor se envolve com as ovelhas.

Gestor cheira a gabinete, pastor cheira a ovelha;

Gestor manda nos comandados, pastor serve as ovelhas.

Gestor possui seguranças, pastor protege as ovelhas.

Gestor consulta o número do cadastro, pastor conhece as ovelhas pelo nome.

Gestor espera o resultado, pastor vai em busca da ovelha e a carrega nos ombros.

Gestor pune, pastor corrige as ovelhas.

Gestor demite, pastor restaura as ovelhas.

Gestor da treinamento para os liderados, pastor guia as ovelhas.

Gestor tem metas, pastor tem propósitos.

Gestor busca o topo, pastor caminha nos vales.

Gestor usa apenas a técnica acadêmica, pastor usa a experiência dos desertos e dos vales.


Gestor é formado, pastor é chamado.

Gestor assina papéis, pastor cumpre o seu papel.


Gestor gasta tempo e recursos com o patrimônio, pastor investe em pessoas.

Marcos 10
21  E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.
22  Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O PODER DA FÉ EM TEMPOS DIFÍCEIS


Todos os grandes heróis da fé andaram por terreno desconhecido em algum momento de suas vidas. É o caso de Noé, ele, certamente, deu cada passo estritamente de acordo com a revelação divina. Sabia que DEUS estava no controle de sua vida.
Esse é exatamente o tipo de certeza que devemos ter. Temos de estar caminhando tão próximos do SENHOR que ouvimos sua voz no meio de qualquer tumulto em nossa vida. 
Temos de confiar n’ELE de forma tão completa que O seguiremos onde quer que nos conduza. Temos que andar estritamente dentro da luz revelada que ELE nos deu, não correndo adiante dela, nem ficando para trás, e nem nos debatendo para tomar outra direção.
Quando viajamos pelo deserto, há grande possibilidade que DEUS não nos revele o destino final. ELE tem várias razões para agir assim.
Se revelasse para onde estamos indo, não estaríamos caminhando pela fé. Em geral a magnitude daquilo que está a nossa frente está a cima da nossa capacidade de compreensão. Podemos comprometer os planos de DEUS por pensarmos muito pequeno, ou podemos atrasar todo o processo por causa da dúvida.
DEUS conduziu os israelitas através do deserto porque, se os levasse pela rota direita, eles teriam de enfrentar os filisteus. DEUS sabia que naquele momento os israelitas ainda estavam com muito medo e não conseguiriam confiar que ELE lutaria por eles.
Você e eu não precisamos ficar tanto tempo no deserto, pois, podemos dar uma resposta diferente. DEUS nos conduz para o deserto porque quer que aprendamos a caminhar pela fé, confiando NELE a cada passo. Reconhecemos que o deserto é o lugar onde DEUS nos chama para esquecermos nosso conforto e nos movemos em direção ao desconhecido a fim de que ELE possa nos guiar para onde precisamos ir.
Na travessia no seu deserto, eu sugiro que carregue pouca bagagem, leve a Palavra de DEUS, uma medida de paciência, uma veste de louvor, um pequeno tapete para aqueles momentos de oração fervorosa, e um vaso vazio para armazenar a água viva que DEUS derrama sobre você.
Stormie Omartian
 2 Coríntios 5:7  visto que andamos por fé e não pelo que vemos.

sábado, 11 de dezembro de 2010

O PODER DE UM CRACHÁ


Um oficial do DEA (Drug Enforcement Administration) vai a uma fazenda, no Texas e diz ao dono, um velho fazendeiro:

"Preciso inspecionar sua fazenda por suspeita de plantação ilegal de maconha!"

O fazendeiro educadamente diz: "Ok, mas não vá naquele campo ali." E aponta para uma certa área.

O oficial louco da vida diz indignado: " O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?" e tira do bolso um CRACHÁ mostrando ao fazendeiro: "Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro?  me fiz entender ou quer que eu lhe faça um desenho?”

O fazendeiro humildemente pede desculpas e volta para o que estava fazendo.

Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo “Santa Gertrudes”, o maior touro da fazenda.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado. O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:

 “O CRACHÁ MOÇO, MOSTRA O SEU CRACHÁ PRA ELE!!!”

Tiago 4:6  Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

MEDITE

Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora. A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou impossível recuperá-lo.
O homem tranqüilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.
Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu e não podendo ajudar ao homem, perguntou:
- Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato?
O homem prontamente respondeu
- De forma que quem o encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato.
O homem mostrou ao jovem que não vale a pena agarrar-se a algo simplesmente para possui-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha.
Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece de modo que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida.
Acumular posses não nos faz melhores e nem faz o mundo melhor. Todos temos que decidir constantemente se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor com outros.
IRMÃ JOANA DARC

João 3:34  Pois o enviado de Deus fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida.
 

sábado, 27 de novembro de 2010

JESUS CUROU E SALVOU ALINE

Eu tenho uma prima aqui em Belém que se chama Aline. Nestes quase 06 anos que moro aqui, a vi umas três vezes somente e muito rápido. No início de dezembro passado, soube que ela estava doente, tendo sido diagnosticado câncer no estômago. Fui, então, fazer-lhe uma visita em sua casa numa 2ª feira e a encontrei muito magra, bem diferente do seu corpo normal. Neste dia, havia muitas pessoas com ela, todas sem conhecer Jesus e não pude falar quase nada a Seu respeito, limitando-me a fazer uma pequena oração e dizer-lhe que “Deus estava no controle”.
No domingo posterior, voltei à sua residência, onde também moram sua irmã, sua mãe e seu companheiro, mas pior que da outra vez, não tive nenhum contato com ela, nem entrei em seu quarto, ficando somente na cozinha. Aproveitei para falar de Jesus à sua mãe e sua irmã.
Na época, eu estava prestes a entrar de férias, programando minha viagem para sair de Belém no meu carro no amanhecer de 31/12/2010.
Dia 29/12, uma irmã em Cristo ligou-me e falou que a Aline havia contraído uma pneumonia e sido internada no Hospital da UNIMED. Parti, então, para visitá-la e o Senhor Deus colocou em meu coração que lhe contasse a história do cego Bartimeu (Marcos 10:46-52). Fiquei no hospital das 19:00 às 23:00 h. Só que a Aline estava dormindo e cheia de soros sendo aplicados nela. Passei a maior parte do tempo conversando com a sua irmã que me disse que o câncer havia se disseminado além do estômago.Cerca de 20 minutos antes de eu ir embora, consegui conversar com Aline e contei-lhe a história do cego Bartimeu, conforme ordem do Senhor. Ao terminar a história, notei um brilho em seu semblante, tendo ela reunido um pouco de suas forças e me perguntado qual era a minha religião. Eu disse que era evangélico. Então, ela pediu que eu a levasse à minha igreja. Eu respondi que não podia, pois viajaria em dois dias, mas eu ia convidar um casal de irmãos meu amigo que viriam visitá-la. Chegando em minha casa, liguei para o casal, que aceitou a missão, tendo eu dado como encerrada a minha.
No dia 30, fui trabalhar somente pela parte da manhã e, quando estava retornando para casa na hora do almoço, o meu carro falhou pelo caminho e por esta causa levei para uma oficina. O mecânico disse que era simples e que após o almoço fosse buscar o carro. Ao retornar à oficina, a história mudou e a entrega do carro só se daria no dia 31 depois do almoço. Resignado, fui para casa e disse para a minha esposa, não se apressar nas malas da viagem porque atrasaríamos em um dia. Neste instante, o telefone de casa tocou. Era o casal que pedi para visitar Aline me informando que não poderiam visitá-la naquele momento e souberam que ela estava sendo encaminhada às pressas para a UTI de um grande hospital de Belém pois seu quadro havia se agravado. Assim entendi porque Deus havia dado pane no meu carro e atrasado a minha viagem: eu deveria visitar Aline na UTI!
Fui ao hospital e quando lá cheguei, fui informado que ela ainda estava a caminho de ambulância. Aguardei cerca de uma hora e, neste intervalo, o Espírito Santo me falou para eu lhe contar a passagem da mulher flagrada em adultério que alguns homens queriam apedrejar diante de Jesus (João 8:1-11). Vale ressaltar que eu estava no térreo e a UTI fica no 6º andar, sendo que as visitas a UTI deste hospital são permitidas somente entre 17:00 e 18:00 h, e a cada dia somente duas pessoas podem ver o paciente, uma por vez.
A Aline chegou ao hospital em torno de 17:00 h, entrando por um lugar que eu não tive acesso. Logo em seguida, chegaram seu pai, sua mãe, sua irmã e mais dois primos muito mais íntimos com ela do que eu. Comecei a questionar as chances de minha visita a ela porque eram cinco pessoas com mais prioridade do que eu, quando somente duas poderiam vê-la. Para piorar, ao tentarmos entrar no elevador para subirmos ao andar da UTI, uma outra prima minha, que é psicóloga e estava servindo de intermediária entre os médicos e a família, nos informou que como a Aline havia acabado de chegar, as visitas só poderiam ser feitas após os médicos terminarem os procedimentos pertinentes, sendo difícil visitá-la naquele dia porque já passava de cinco da tarde e o horário das visitas terminava às seis. Então, nem subimos e permanecemos no térreo. Diante disso, eu fiquei meditando em Deus como eu entraria naquela UTI
Um dado momento, a irmã da Aline resolveu subir e tentar negociar sua entrada na UTI pois estava muito aflita. Cerca de dez minutos depois, a prima psicóloga pediu que eu subisse lá e chamasse a irmã da Aline pois temia que ela estivesse causando transtornos no andar da UTI. Subi imediatamente e a encontrei tentando convencer o porteiro da UTI, mas este dizia da impossibilidade da visita naquele dia. Finalmente, a porta da UTI fechou e ficamos no corredor eu e a irmã da Aline. Conversamos alguns momentos e ela disse-me para aguardar na porta da UTI porque ela ia conversar com seu pai no térreo.
Quando a porta do elevador fechou, a porta da UTI se abriu e o porteiro perguntou: - Tem alguém para visitar Aline?
Entrei correndo, fiz os procedimentos necessários e adentrei no compartimento de Aline. Falei a passagem da mulher adúltera e perguntei-lhe se queria aceitar a Salvação que Cristo oferecia. Ela apertou minha mão em sinal de concordância. Orei por ela e sai da UTI, encontrando toda sua família chegando de elevador naquele momento.       
Enquanto todos buscavam entrar na UTI, desci de elevador glorificando a Deus por Aline ter se salvado, aceitando Jesus às portas da morte. Fui para casa, então.
No outro dia, o carro saiu da oficina e na madrugada do dia 01 de janeiro, parti para minhas férias em Natal.
Dia 04 de janeiro eu soube que seu estado havia piorado muito, os remédios não faziam mais efeito e ela entrou em coma. Os médicos chamaram a família e lhe deram poucas horas de vida. Resolvi, então, testemunhar em Natal como Deus salva por amor uma pessoa nos últimos momentos e não telefonar mais para saber de seu estado.
Onze dias depois, seu pai ligou-me e perguntou se eu queria saber de uma notícia. Passou o celular para Aline que me disse “Primo, quando você volta para Belém para me levar para a igreja? Jesus me salvou e me curou, terei alta amanhã!”.
Aleluia! A emoção foi grande demais e eu nem sabia como glorificar a Jesus.
Retornei a Belém, reencontrando Aline no culto da Igreja do Nazareno dia 07/02/2010, no qual deu seu testemunho.
Aline e seu companheiro Guilherme, que também se converteu na crise, estão, desde então, estudando comigo a Palavra de Deus porque querem alcançar almas para o novo Rei de suas vidas. São novas criaturas, você precisa ver a avidez e alegria neles de quando lemos a Bíblia.
Como eu, tornaram-se evangelistas e falam a quem quer ou ao não quer ouvir  que Jesus é o Grande e Verdadeiro Deus!!!
Ir. SILBERTO DE OLIVEIRA

domingo, 7 de novembro de 2010

CUIDADO COM OS BURROS MOTIVADOS

Observador contumaz das manias humanas, Roberto Shinyashiki está cansado dos jogos de aparência que tomaram conta das corporações e das famílias. Nas entrevistas de emprego, por exemplo, os candidatos repetem o que imaginam que deve ser dito. Num teatro constante, são todos felizes, motivados, corretos, embora muitas vezes pequem na competência. Dizem-se perfeccionistas: ninguém comete falhas, ninguém erra. Como Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) em Poema em linha reta, o psiquiatra não compartilha da síndrome de super-heróis. “Nunca conheci quem tivesse levado porr... na vida (...) Toda a gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, nunca foi senão príncipe”, dizem os versos que o inspiraram a escrever Heróis de verdade (Editora Gente, 168 págs., R$ 25). Farto de semideuses, Roberto Shinyashiki faz soar seu alerta por uma mudança de atitude. “O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras.”

Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki - Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.

O sr. citaria exemplos?
Roberto Shinyashiki - Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

Qual o resultado disso?
Roberto Shinyashiki - Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

Por quê?
Roberto Shinyashiki - O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

Há um script estabelecido?
Roberto Shinyashiki - Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.” É exatamente o que o chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice presidência sem mentir.” Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?

Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Roberto Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

Está sobrando auto-estima?
Roberto Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.

Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Roberto Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham.” Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.

O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Roberto Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.

É comum colocar a culpa nos outros?
Roberto Shinyashiki - Sim. Há uma tendência a reclamar, dar desculpas e acusar alguém. Eu vejo as pessoas escondendo suas humanidades. Todas as empresas definem uma meta de crescimento no começo do ano. O presidente estabelece que a meta é crescer 15%, mas, se perguntar a ele em que está baseada essa expectativa, ele não vai saber responder. Ele estabelece um valor aleatoriamente, os diretores fingem que é factível e os vendedores já partem do princípio de que a meta não será cumprida e passam a buscar explicações para, no final do ano, justificar. A maioria das metas estabelecidas no Brasil não leva em conta a evolução do setor. É uma chutação total.

Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Roberto Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?” Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Roberto Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.

Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Roberto Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.” A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.” Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.

O sr. visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o sr. aprendeu com eles que o ajude a agir?
Roberto Shinyashiki - Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos.

Camilo Vannuchi

Provérbios 9:9  Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

IMAGINE

Imagine que não há céu, É fácil se você tentar, Nenhum inferno sob os pés, Acima de nós só os céus, Imagine todos os povos... Vivendo apenas pelo hoje... Imagine que não há mais países, Isto não é difícil de realizar, Nada para matar ou morrer, Nenhuma religião também, Imagine todos os povos... Vivendo a vida em paz... Imagine não haver possessões, Eu duvido que você consiga, Nenhuma ganância nem fome, Uma verdadeira irmandade humana, Imagine todos os povos... Compartilhando o mundo todo... Você pode dizer que sou um sonhador, Mas não sou o único, Tomara que um dia você se una a nós. E então o mundo viverá como sendo apenas um.
John Lennon


Hoje eu preguei pela manhã na Catedral Presbiteriana do Rio, e, à noite, no Caminho, em Brasília. Fui para a reunião no Caminho com quatro mensagens pulando dentro de mim, mas nenhuma se fixando. Tomei a palavra, apresentei duas crianças a Deus, a pedido dos pais; e apresentei a Maria Helena, minha amiga e irmã do Café com Graça, e que está em Brasília internada para sério tratamento de saúde. Então lemos juntos os 20 artigos do texto “o Reino é Simples”, e que está aqui no site. Eu havia pedido ao André Barcelos para tocar “Imagine”, de John Lennon. Acabamos a leitura e oramos. De repente um texto de Apocalipse 21. “Nela não vi nenhum santuário”. Então perguntei se eles sabiam cantar o Imagine. Tentamos. Não íamos bem. De súbito aparece um pastor que freqüenta o Caminho, e com ele mais dois, e, os três, assumiram os microfones e mandaram ver. O povo cantou junto com muita alegria. A seguir eu mostrei como aquela letra era completamente compatível com o sonho da Nova Jerusalém. E daí fui embora..., mostrando o significado de Jesus ser Sumo Sacerdote segundo a Ordem de Melquizedeque. Acabamos no Cordeiro imolado antes da fundação do mundo. E, aí, cantamos Imagine outra vez... Então convidei quem tinha entendido o Evangelho naquela noite, e que desejava manifestar por meio da confissão pública e simples aquela decisão, para virem até a frente. Muitos e muitos vieram na hora; alguns chorando. Lennon jamais pensou que Imagine poderia, de fato, levar o individuo à Nova Jerusalém. Porém, explicada a partir do Cordeiro e da Luz eterna, a letra ficou clara para muitos; e como a mensagem era Cristo e sua conquista absoluta; sendo digno de realizar o que prometera; e, portanto, sendo Aquele que desata os selos da história; pois é digno (Apc 5) O Espírito de Deus trouxe convicção de fé e esperança ao coração de muitos. O fato é que ao final eu ouvi toda sorte de testemunhos; de curas físicas até libertações de depressões antigas. Mas as mais lindas declarações vieram daqueles que disseram que encontram uma intensa alegria na herança que já têm em Cristo garantida para eles em glória. Paulo disse: Imagine! Pense nas coisas lá do alto, não nas que são aqui de baixo! Nele, em Quem todo Imagine é pobre; pois, o que olhos não viram; ouvidos não ouviram; e jamais subiu ao coração de poeta ou profeta algum, é isto mesmo que Ele tem preparado para aqueles que o amam; o que, em parte, já nos foi revelado pelo Espírito.   
Rev. Caio Fábio

1 Ts 5:21  julgai todas as coisas, retende o que é bom;